segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Moqueca de peixe e camarão

A minha queridíssima T. e o seu maravilhoso M. vieram cá jantar. Converseta aqui, converseta ali e eu sem coragem para começar o jantar... Sim, que isto de improvisar ou experimentar pratos novos com convidados pode dar asneira! Mas não deu, ou pelo menos, eu acho que não... ;)
Andava há já uns tempos para fazer uma moqueca de peixe ou de camarão, mas depois esquecia-me (e eu que aponto tudo!). Resolvi que não era tarde nem era cedo e arrisquei. comprei peixe fresco, uns camarões lindoooos, leite côco e afins e fiz-me à estrada (que é como quem diz a caminho da cozinha).
Mas verdade seja dita, aproximava-se a hora de jantar e o nervoso miudinho invadia-me. Já começava a dizer mal da minha vida por ter escolhido um prato que nunca antes tinha feito.... Mas tinha que ser e já não havia volta a dar.
Assim, entre um copo de vinho e outro, lá nos juntámos na cozinha e entre gargalhadas e confidências, lá foi feita a moqueca de peixe e camarão. Rápido de preparar, simples e muito boa. A reter:


800g de peixe limpo (filetes por exemplo)
500g de camarão
700g de tomate
1 cebola
1 lata de leite de côco
100 ml de vinho branco
azeite q.b.
coentros a gosto
malaguetas a gosto
sal q.b.


Ferva água num tacho e coloque os tomates, para os escaldar, de forma a retirar-lhes a pele mais facilmente. Depois disto, corte em cubos cerca de 500g e dos outros 200g faça uma espécie de puré no liquidificador.
Num tacho grande, refogue a cebola, finamente picada, em azeite. Junte os tomates em cubos, o puré e o vinho. Deixe apurar cerca de cinco minutos e em seguida adicione o peixe. Tempere com sal a gosto e adicione as malaguetas que quiser. Junte o leite de côco e os camarões, rectifique os temperos e deixe cozinhar até os camarões estarem prontos.
Para finalizar, polvilhe com coentros picados.






quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cubos de salmão com molho oriental

Salmão é daquelas pequenas maravilhas que é impossível não gostar. Crú, no forno, grelhado, fumado... eu, pelo menos, não resisto.
Já dei aqui algumas receitas de salmão e esta é daquelas que dá jeito para uma "emergência". Sabem que eu, como vossa amiga, estou sempre a zelar pelos vossos interesses e por isso mesmo, a facilitar-vos (quase sempre) a vida.
Não há nada mais assustador que alguém tocar à campainha sem nós estarmos à espera ou ligar a dizer "sim, sim.... daqui a dez minutos passo só para dar um beijinho". Claro está que o beijinho nunca fica por aí e conversa puxa conversa, fica mais alguém para jantar. Eu, que sou fã número um de ter a casa cheia, estou sempre a alinhar nestas coisas. O pior é quando chegamos à cozinha e temos que realterar tudo aquilo que tínhamos planeado... É. Acontece várias vezes por cá... E para que não sejam apanhados de surpresa, uma entrada bem simples, extra rápida e, claro... deliciosa!


400g de lombo de salmão
2 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de chá de sakê
1 pedaço de gengibre fresco (cerca de 2cm por 2cm)
1 lima


Limpe bem o salmão, retire-lhe todas as espinhas e corte-o em cubos. Se não tiver tempo, jeito ou paciência, peça na sua peixaria, que fazem de bom grado.
Num liquidificador ponha: o molho de soja, o sakê, o gengibre e o sumo de uma lima. Misture bem cerca de 20 segundos e regue o salmão com este molho. Em opção, pode servir o molho numa taça à parte e cada pessoa "mergulha" o peixe a gosto no mesmo.







terça-feira, 29 de outubro de 2013

Giveaway ervas aromáticas

Perdi a cabeça: ainda ontem acabou um Giveaway e hoje já está a começar outro!
Muitos de vocês sabem que eu adoro a minha mini horta. Mexer na terra, falar com as plantas, passar horas a namorá-las e sentir que, de dia para dia, vão crescendo e ficando vigorosas. Dos legumes às flores, passando por fruta e ervas aromáticas, tudo é tratado da mesma forma: com amor.
Por isso achei que seria engraçado poder proporcionar-vos o mesmo.
A Aromáticas Vivas é a grande culpada, porque sempre que preciso oferecer um vaso a alguém ou reforçar a minha horta, é a eles que recorro. As plantas são maravilhosas, viçosas e muito saborosas. É uma tentação cozinhar assim :)
Por isso, vamos oferecer não um, não dois, mas DOZE(!) vasos com diferentes ervas para se iniciarem nesta paixão!
Para tal, basta tornarem-se fãs da Marta "LaChef" no facebook, AQUI e e da Aromáticas Vivas  AQUI.
Deixem um comentário na foto original que está na página do facebook e o vencedor será sorteado através de random.com
O passatempo termina às 23:59 de dia 5 de Novembro de 2013.
Participem e iniciem esta prática da jardinagem que é uma verdadeira terapia. Faz bem à alma!




quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Queques rápidos

Há dias em que estamos menos inspirados, ou em que a chuva lá fora tenta com que fiquemos com um ar cinzentão.
No entanto eu sou apologista de a cozinha ser um sítio sagrado e terapêutico, bem mais em conta que qualquer massagem de relaxamento e musiquinhas Zen.
Por isso, faz-se apenas um esforço: largar a manta no sofá.
Depois de estar na cozinha e começar a mexericar nos tarecos é tudo simples. Flui.
É o caso desta receita que torna logo qualquer dia enfadonho numa coisa bem mais animada.
Quentinhos, saborosos e muito fáceis de fazer.
Difícil, difícil, é voltar para a manta enquanto houver destes na cozinha.


4 ovos250g de açúcar100g de manteiga derretida 2dl. de leite 250g de farinha2colheres de "café" de fermento em pó.


Bata bem os ovos com açúcar até obter um creme fofo e esbranquiçado. De seguida junte a manteiga derretida, o leite e a farinha peneirada com o fermento. Misture os ingredientes com uma vara de arames. Unte com manteiga e polvilhe com farinha as formas de queques e encha-as com o preparado anterior até atingir cerca de 2/3 de altura. Leve a cozer ao forno, a 200º C, cerca de 15 minutos .

















sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Tarte folhada de leite condensado, banana e creme de natas

Há dias em que a gula toma conta de nós de uma maneira tão absurda que não há Avé-Marias que nos safem. É o caso de hoje... Andei a namorar a lata de leite condensado desde que acordei e a magicar o que fazer com ela...
Até que surgiu a ideia de juntar leite condensado com bananas. Já era um princípio!
E porque todos os dias tenho que inventar qualquer coisa e nunca tinha experimentado esta combinação, achei que hoje era o dia ideal.
Assim que comecei a juntar os ingredientes, o entusiasmo aumentou! O cheiro, a textura... perfeito!
E já tenho outra receita pensada com os mesmos ingredientes.... mas essa fica para outras núpcias.
Vamos a esta?

250g de massa folhada ou 1 rolo de massa folhada fresca (à venda em grandes superfícies)
300 ml de natas
1 lata pequena de leite condensado cozido
1 banana grande pouco madura
1 colher de sopa de açúcar
canela em pó a gosto

Pré aqueça o forno a 150º C
Numa tarteira coloque a massa folhada. Misture o leite condensado com 200 ml de natas, bata muito bem até ficar homogéneo e com uma textura cremosa. Verta sobre a massa. Descasque a banana e corte em rodelas com cerca de 1cm de espessura. Disponha-as no creme, pressionando levemente, até ficarem meio submersas.
Leve ao forno até cozinhar, durante cerca de 1h30.
Retire do forno e enquanto arrefece, prepare o creme de natas.
Batas os 100ml de natas com a batedeira e adicione aos poucos uma colher de sopa de açúcar. Quando estiverem bem espessas, cubra a tarte com as mesmas. Polvilhe com canela a gosto.

Pode servir sem o creme e com uma bola de gelado... :)
A foto que tirei foi sem creme e antes de ir ao forno.









terça-feira, 15 de outubro de 2013

Queijadinhas de leite

Diz que a minha sogra é a melhor do Mundo. E o meu sogro também! São bem dispostos, atentos, estão sempre cá para nós. A Baby C é a luz dos seus olhos e não poupam no mimo. São os maiores, portanto (sou mesmo uma miúda com sorte!) E a minha sogra faz queijadas de chorar por mais! Não tem uma mão para a cozinha, tem duas. E nós gostamos muuuuuito disso :)
Ontem vieram cá a casa e presentearam-nos com uma queijadas do outro mundo. Perfeitas, iguais, deliciosas. Foram três de rajada, não fossem desaparecer e não lhes tomar o gosto. E, timidamente, perguntei se partilhava a receita para eu por aqui. "Claro que sim" - e começou a debitar o segredo daquelas pequenas maravilhas.
Por isso, e sem mais delongas, aqui fica:

0,5 l de leite
4 ovos
25g de manteiga
raspa de 1 limão
400g de açúcar
100g de farinha
manteiga q.b.
açúcar q.b.

Leve o leite ao lume até levantar fervura, enquanto aquece o forno a 200º C.
Derreta a manteiga num tacho pequeno. Junte o açúcar com a farinha e, de seguida, adicione-lhes a manteiga derretida.
Depois deve acrescentar logo os ovos e a raspa de limão, envolvendo tudo muito bem.
Verta em forminhas untadas com manteiga e polvilhadas com açúcar.
Leve ao forno num tabuleiro em banho-maria por cerca de 35 minutos.
Finalmente deixe arrefecer e desenforme de seguida.





sábado, 12 de outubro de 2013

Mousse de café

Já ando em preparativos para um catering que farei no mês que vem e ando a experimentar sobremesas...
Resolvi andar a coscuvilhar as receitas que aqui tenho e descobri esta de mousse de café bem simples e rápida.
Como hoje a preguiça tomou conta de todos cá em casa, não me apetecia sair para ter que comprar ingredientes. Depois de perceber que os tinha todos, pus mãos à obra.
É de facto rápida de fazer, o sabor ficou óptimo e a textura muito suave. Nada enjoativa e perfeita para fechar em beleza qualquer jantar.

30g de nescafé
50ml de leite
500 ml de natas
açúcar q.b.

Dissolva o nescafé no leite quente, até ficar bem homogéneo. Bata as natas com açúcar a gosto até ficar em chantilly.
Misture os dois preparados, suavemente, até ficarem bem envolvidos.
Disponha em taças ou em copos e leve ao frio pelo menos durante uma hora.
Se quiser, pode polvilhar café em pó (pouco) por cima ou chocolate. Raspas de chocolate também fica muito bem.




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bife tártaro

O B adora carne. Podia até comer bife com batatas fritas todos os dias que seria uma pessoa feliz. Mas a sorte nem sempre lhe sorri nesse aspecto... e come todas as receitas que vocês aqui vêm e até vai gostando...
Resolvi fazer um bife tártaro que ele adora e partilhar aqui. É daquelas receitas tão fácil e rápida que num dia muito cheio, sabe bem e dá zero trabalho (sim, que nós merecemos ser mimados mas nem sempre temos que ficar 3h agarrados ao fogão).
Por isso, aqui fica. Para um, para dois, para jantar de amigos de última hora... dá para tudo. É um prato requintado, cheio de sabores e cor.

Para 1 pessoa:

200g de carne de vaca picada
1 chalota
8 alcaparras (opcional)
1 colher de chá de molho inglês
1 colher de chá de mostarda dijon
1 gema de ovo
sal a gosto
pimenta preta fresca moída q.b.

Coloque a carne numa tábua.
Pique finamente a chalota e junte-a à carne. Tempere com mostarda, molho inglês, sal e pimenta. Misture muito bem com as mãos, até fundir todos os sabores. Junte as alcaparras se desejar e por fim, a gema de ovo. Com um garfo envolva a gema na carne e sirva.
Pode servir com uma massa fresca salteada em azeite e alho ou uma salada verde.






segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lasanha de carne

Que a minha Avó é uma inspiração, sabem muitos. Mas que eu sou detentora de verdadeiras relíquias da culinária, graças a ela, poucos têm ideia.
Desde máquinas dos anos 70, a modeladores de hamburgueres, a fritadeiras por estrear e a cassettes VHS com milhares (não, não é força de expressão) de receitas gravadas, aquilo que mais me fascina são os seus cadernos de receitas. Perfeitos, pormenorizados, com uma letra de fazer inveja e cheios de anotações e comentários que quase parece estarmos a conversar.
O caderno que ando agora a ler, tem receitas de babar - algumas eu já conhecia e já pus aqui no blog - outras ando a namorar. Experimentei esta lasanha de carne, que é uma delícia. Podem simplificar e comprar massa de lasanha fresca, para ser menos moroso.
Resolvi partilhar :)

2 embalagens de lasanha fresca
2 tomates
2 cebolas
5 dentes de alho
5 folhas de louro
500 g de carne picada limpa de vaca
1 caldo de galinha
50 g de chouriço picado
Azeite q.b.
500 ml de béchamel
pimenta a gosto
sal q.b.

Refogue a cebola,o alho e o louro em azeite.Junte os tomates em pedaços pequeninos, bem como o caldo de galinha. Deixe apurar um pouco.
Em seguida, adicione a carne e o chouriço, deixando apurar bem.
Barre um pirex de forno com um pouco do béchamel, e comece a montar a lasanha. Uma folha de massa e outra de carne, até terminar os ingredientes (sendo que a última deve ser de massa). Verta o restante molho por cima e leve ao forno até ficar ligeiramente tostado no topo.









terça-feira, 1 de outubro de 2013

Lombinho de vaca no forno com vinho tinto e tomate fresco

Há pratos que merecem que lhes dediquemos tempo. Amor, todos eles.
Os pratos de forno pedem vagar, atenção e, quanto mais apurarem, mais deliciosos ficam.
É o caso de carne assada no forno. Qualquer uma... seja lombo de porco, cachaço, cupim, lombinho de vaca.
Comprei este lombinho que sorriu para mim assim que nos cruzámos no mercado e, sem mais delongas, trouxe-o. Vinha a magicar o que fazer com ele, quando me lembrei de ir investigar os assados do Jamie Oliver e pus-me, calmamente, na companhia de um chá maravilhoso, a folhear os livros que cá tenho.
Tirei umas ideias e resolvi simplificar um assado que o Chef costuma fazer ao Domingo. Juntei-lhe tomate, chalotas e batata. Tudo cozinhado ao mesmo tempo... Um prato reconfortante e absolutamente divinal.


1 lombinho de vaca limpo (cerca de 800g)
3 tomates
500g de batata para assar
3 chalotas
azeite q.b.
1 colher de sopa de óleo
3 colheres de sopa de polpa de tomate
1 lima
1 colher de sopa e mostarda
10 cl de vinho tinto
sal q.b.
pimenta q.b.

Corte as batatas em cubos, bem como o tomate e as chalotas.
Numa assadeira grande, disponha o lombo e junte os legumes, ao lado do mesmo.
Tempere com azeite, óleo, sumo de lima, sal e pimenta. Com a ajuda de um pincel, barre o lombo e as batatas com a polpa e apenas o lombo com a mostarda. Regue com vinho e leve ao forno por cerca de 1h.







quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mousse de chocolate com gin e pimenta preta

Chegou o Outono. As roupas mais quentes começam a sair do armário, o vento já anda demasiado exaltado e a chuva apareceu, ainda que tímida.
Chega também a comida mais reconfortante, menos fresca, mais aconchegante. E isto também se aplica aos doces.
Por isso é que resolvi fazer uma mousse de chocolate com pimenta preta para aquecer nestes dias menos quentes em que já apetece estar bem confortável no sofá com uma taça de qualquer coisa que nos mime. E o chocolate, como bem sabemos, mima-nos muito! É uma espécie de psicólogo, mas em versão low-cost...
Enjoy!


200 g de chocolate de culinária
1 colher de sopa de manteiga
6 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de crème fraîche ou de natas
1 colher de sopa de gin
5 ovos
1 colher de chá de pimenta preta moída

Separe as gemas das claras.
Derreta o chocolate em banho-maria com a manteiga. Adicione o açúcar e misture bem. Junte as gemas, mexendo sempre. Por fim "tempere" com a pimenta, o gin e a crème fraîche, misturando muito bem.
Bata as claras em castelo firme e envolva-as no preparado.

Leve ao frio por cerca de 2h antes de servir.






















segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Wraps de frango

A minha amiga A. pediu-me que lhe fizesse mini wraps para um lanche. Eu barafustei um bocadinho mas lá assenti e "fiz-me à vida". Sim, que eu acho sempre que não há impossíveis na cozinha e sou uma corajosa com novos desafios. Querem mini wraps? Mini wraps terão.
Vi uma data de receitas e de vídeos no Jamie, da Nigella e de todos os nossos "compatriotas" destas lides de fogão e achei que já tinha um mestrado em wraps. Chegou a hora H. Tinha mesmo que por as mãos na massa e criar qualquer coisa de muito bom, de muito saboroso e que miúdos e graúdos gostassem!

Assim nasceram os meus primeiríssimos wraps, que já repeti, e foram um sucesso por onde passaram.
Como é mais que "óbvio-lógico" tinha que os partilhar convosco. Preparados?

- 400g de farinha
- 400 ml de água
- 1 ovo grande
- 1 pitada de sal
- pimenta fresca moída q.b.
- 400 g de peito de frango
- 25 tomates cherry
- 1 alface frisada
- 1 colher de sopa de azeite
- 25 palitos

Misture a farinha, a água e o ovo inteiro. Tempere com sal e pimenta. Bata até obter uma mistura homogénea. Numa frigideira anti aderente deite a quantidade necessária para apenas cobrir o fundo da mesma. Deve ficar uma folha de crepe fina. Cozinhe de um lado e depois vire-a. Faça a mesma operação até terminar toda a massa.
Fatie os peitos de frango, lave os tomates, corte-os ao meio e lave a salada, partindo-a grosseiramente, mas em pequenos pedaços.
Noutra frigideira, cozinhe o frango com uma colher de sopa de azeite e uma pitada de sal. Quando cozinhados, corte-os em tiras pequenas e reserve.

Corte ao meio cada crepe e recheie com frango, tomate e alface. Enrole e prenda com um palito. Sirva com um molho fresco à parte ou com um boa maionese.








terça-feira, 17 de setembro de 2013

Caldeirada de peixe

Começa o Outono a espreitar e eu já me entusiasmo com pratos mais quentes e robustos. Pratos que sabem bem no sofá. Pratos cozinhados em barro ou no forno. Pratos que pedem uma manta e um enorme suspiro de satisfação. A caldeirada é um desses pratos. Bom peixe, umas batatas perfeitamente cortadas em largas rodelas, a cebola que se funde no molho, o pimento que chega e dá o ar da sua graça. É isto que acontece a cada garfada.
É um prato simples e desempoeirado, que não dá trabalho e quem nem se deve mexer! É só deixar estar. Apurar é a palavra de ordem e o paladar agradece.
Quando fiz esta caldeirada, pedi no mercado que me arranjassem peixes bons e mos cortassem em pedaços grosseiros, que vão perdendo lascas aquando da cozedura e que agradavelmente descobrimos à medida que vamos provando. Raia, cação, tamboril e safio foram os eleitos pela D. Teresa (essa Santa que me acode aos pedidos mais estranhos) e por cá, foi mais que aprovado. Estava para lá de fabuloso e eu tinha que partilhar convosco.


600g de peixe variado, partindo em pedaços
500g de batata
2 cebolas grandes
1 pimento vermelho
3 tomates
200 ml de vinho branco
azeite q.b.
sal q.b.
pimenta preta fresca q.b.
salsa a gosto


Descasque e corte as batatas em rodelas com cerca de um dedo de espessura. Descasque as cebolas e corte-as em meias luas muito finas. Corte o pimento em tiras longitudinais e os tomates bem lavados em rodelas. Lave o peixe e reserve.
Num tacho, leve as cebolas a refogar com uma quantidade boa de azeite (mais que o suficiente para cobrir o fundo). Deixe-as amolecer e ficarem alouradas. Disponha uma camada de batatas, uma de peixe, uma de tomate e uma de pimentos. Tempere com sal e pimenta q.b. e regue com uma parte do vinho. Repita este processo até terminar os ingredientes. Termine com salsa picada grosseiramente, a gosto. Cubra com uma tampa e deixe cozinhar em lume brando. Não mexa!

















quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Açorda de bacalhau

Já sei que alguns vão reclamar por fazer dois posts seguidos de bacalhau, mas este prato também tem que ser espalhado por aí.
Já sabem que não gosto de deitar comida fora e pão então... faz-me muita impressão. Sempre que endurece e sobra, eu guardo num saco à parte e tenho sempre uma óptima desculpa para fazer uma açorda. Seja a acompanhar algum prato ou seja ela a estrela da mesa, a açorda é outro daqueles pratos que aquece a alma.
Mas não pensem que por ser uma receita fácil e rápida devemos descurar na atenção que lhe damos... pelo contrário! A açorda é um prato que se prepara à conversa na cozinha, com amigos e um bom copo de vinho. É como o risotto.. se sairmos de perto dele, arriscamo-nos a perdê-lo para sempre ;)

- 500 g de bacalhau demolhado e desfiado/lascado
- 600 g de pão
- 1 l de água
- 3 ovos
- 2 chalotas
- 6 dentes de alho
- azeite q.b.
- pimenta preta moída fresca
- salsa q.b.

Demolhe o pão em água.
Leve a lume as chalotas e os dentes de alho finamente picados em azeite. Sejam generosos neste ingrediente... não ponham apenas a quantidade suficiente para cobrir o fundo do tacho.
Adicione o bacalhau quando as chalotas e o alho estiverem bem alourados. Mexa bem e a pouco e pouco vá acrescentando pão. Não pare de mexer, de forma a não pegar no fundo do tacho. Quando terminar o pão, tempere com pimenta preta ou pimenta de caiena (em menor quantidade) e envolva bem. Assim que o bacalhau estiver cozinhado, retire do lume (se for necessário, durante o processo de cozedura, acrescentar um pouco de água para amolecer melhor o pão, faça-o, mas cuidado para não ficar muito líquido).
Bata os três ovos inteiros e misture-os bem ao preparado. Finalize com salsa fresca picada a gosto.


















terça-feira, 10 de setembro de 2013

Bacalhau com natas da minha Avó

Bacalhau com natas que é bacalhau com natas tem que nos reportar à infância. À comida que aconchega, ao sorriso das Avós, ao aroma inconfundível que invade a casa anunciando o jantar a ser preparado. É daqueles pratos que se repete. Uma e outra vez. Que dá vontade de rapar os restinhos mais tostados das curvas do tabuleiro que foi ao forno. É daqueles em que fazemos uma pausa para respirar, para depois nos voltarmos a deliciar com aquela textura perfeita e ficarmos com a sensação de coração quente. O bacalhau com natas da minha Avó é assim. Parece que os problemas desaparecem enquanto saboreamos cada garfada. E enquanto o cozinhamos... também. Mas com amor. Façam sempre a vossa comida com muito amor.
Hoje fiz. Foi terapêutico. Foi feito com amor e muitas recordações.



Para 8 pessoas:

1,5 kg de bacalhau demolhado e desfiado grosseiramente
2,5 kg de batata
5 cebolas
600 ml de natas
1l de molho béchamel
azeite q.b.
1 pitada de sal
pimenta preta q.b.


Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Descasque e corte as batatas em cubos pequenos. Frite-as em óleo quente, mas não muito tempo. Apenas para alourar. Reserve.
Descasque as cebolas, corte-as em rodelas finas e refogue-as em azeite ( a quantidade de azeite deve ser suficiente para cobrir o fundo do tacho, mas generosamente). Junte o bacalhau em lascas/pedaços pequenos e envolva bem. Deixe o bacalhau e a cebola amolecerem . Vá juntando as batatas a pouco e pouco e misturando suavemente no preparado. Numa taça à parte, tempere as natas com uma pitada de sal e pimenta preta fresca moída. Verta o líquido para o tacho e envolva muito suavemente. Retire do lume e coloque tudo dentro de um tabuleiro de ir ao forno (que até convém que seja aquele que levará à mesa). Finalize com o molho béchamel por cima e leve a gratinar. Cerca de 15 minutos deverão ser suficientes, no entanto, vá verificando, porque nem todos os fornos são iguais.



























quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tomate milflores com queijo creme e confit de cebola

Se há entradas super simples e rápidas, esta é uma delas. Eu adoro servir finger food e acho que há um sem fim de soluções para este tipo de comida. Num jantar volante ou mesmo enquanto acaba de cozinhar e tem todos à sua roda - e a cheiretar o fogão - esta é uma óptima solução. Não suja loiça e todos podem ir "picando" qualquer coisa.
Sempre gostei de dar cor aos pratos e em algumas receitas já vos mostrei isso.  Por tal, adoro usar estes tomates pequeninos, mas que são amarelos. Nome? Tomate milflores.
Servi-os em mini espetadinhas por ocasião de um recente jantar de amigos cá em casa. Simples, simples e toda a gente adorou. A mistura de texturas e a explosão de sabores contrastantes é forte, mas ao mesmo tempo finaliza de uma forma suave e harmoniosa. Espero que gostem:

- 30 tomates milflores
- 125 g de queijo creme
- 125 g de confit de cebola
- 30 palitos decorativos

Lave bem e corte os tomates ao meio. Com uma colher de café, barre 30 metades com queijo creme e outras 30 com confit de cebola. Una a metade de queijo creme e a metade de confit com a ajuda de um palito. Deixe o tomate o mais à ponta possível, para que seja mais fácil as pessoas pegarem neles.
Sirva numa taça transparente e verá que o efeito de cor e o "amontoado" de mini espetadas é muito bonito.









terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um arroz de frango de bradar aos céus!

Na semana passada fomos jantar a casa de uns amigos, a M. e o S. e não podíamos ter sido melhor recebidos. A casa gira, mas gira, um ambiente super acolhedor e claro... o cheirinho que teimava em sair da cozinha, deixava adivinhar que fosse lá o que fosse devia estar bem bom. E nós gostamos é disso. De bons amigos, de estar à volta da mesa e de boa comida. O vinho servido em jarro de barro deixou-me logo a sorrir - a relembrar férias de infância em que o vinho vinha para a mesa directamente da pipa -  e o pão de Mafra estava qualquer coisa de extraordinário - o que me fez parecer uma "piquena" alarve que nunca tinha provado tal iguaria. Uma maionese de alho caseira tão saborosa que apetecia lamber directamente da tigela... enfim! Podem imaginar que eu estava nas minhas 19 quintas :)
Depois de umas quantas fatias de pão e daquela coisa maravilhosa que apetecia rapar da tigela, o S. trouxe para a mesa uma "pequeníssimo" tabuleiro que dava para alimentar um quartel...
A apresentação (que já vos mostro abaixo) estava muito gira: os frangos vinham quase em suspenso, como que a caminhar arroz fora. E o cheiro... já vos falei do cheiro? Maravilhoso!
Atacámos com quantas forças pudemos e, claro está, pedi a receita que hoje partilho convosco. Deve ser feito de um dia para o outro.


2 frangos inteiros sem miúdos
1 kg de arroz
água
4 limões
2 chouriços de carne
sal a gosto
manteiga q.b.

Coloque os frangos numa panela e junte-lhes o sumo dos quatro limões. Parta estes últimos em pedaços e junte ao preparado, temperando com sal a gosto. No dia seguinte, coza os frangos em água e adicione um chouriço sem pele cortado em bocadinhos. Retire-os depois de prontos e reserve. Passe a água num passador, guardando apenas os pedaços de chouriço.
Cozinhe o arroz nesta água, com os pedacinhos de chouriço, voltando a rectificar o tempero de sal.
Escorra o arroz depois de pronto e coloque num tabuleiro de ir ao forno. Disponha os frangos por cima. Corte outro chouriço às rodelas e espalhe como preferir por cima do preparado. Barre os frangos com manteiga a gosto e leve ao forno até estes últimos corarem.















segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sopas de bebé e criança

Este post tinha que existir. Já recebi várias vezes emails e mensagens onde me perguntavam o que fazia para a Baby C comer tão bem. Achei sempre muita graça e lá fui dando algumas indicações sobre este mundo tão novo para mim.
Hoje recebi um telefonema quase exasperado a pedir por favor para fazer umas sopas para uma bebé que não come nada. após uma breve conversa, fiquei a perceber que a Mãe em questão - e que sabe que eu estou a escrever isto... ;) - andava a dar misturar sabores que não lembravam a ninguém. a pergunta simples que lhe fiz foi: gosta de comer peixe cozido com beterraba e couve flor? ou quiçá um peito de frango com couve lombarda e chuchu? Não, pois não? Então se calhar a M. também não....
Depois de uma boa risota, lá acedi a fazer alguns cremes e o meu segredo (que no fundo é apenas bom senso ao nível do paladar) é conjugar sabores que nós gostemos e que combinem bem.
Peixe cozido com batata e cebola ou com batata e cenoura é perfeitamente plausível, certo?
Assim sendo deixo aqui algumas hipóteses de conjugações para as Mamãs ou Mamãs to be que se vejam neste desespero da comida. Keep it simple! Simple is good.... Estas receitas dão para duas refeições.

Creme de cenoura:

- 1 cenoura
- 1 batata
- 1 posta de pescada
- água q.b.
- 1 fio de azeite

Lave muito bem e corte os legumes. Coza-os com o peixe em água a ferver (cubra os legumes com pouco mais de 2 cm de água). Não adicione sal. Quando estiver tudo cozinhado, desligue o lume e tire o peixe. Retire-lhe a pele e as espinhas, ficando apenas com os lombinhos. Num liquidificador (este também é um bom segredo para ficarem aveludadas e sem grumos) coloque a batata, a cenoura, o peixe, água da cozedura até meio dos legumes (não os cubra!) e um fio de azeite. Misture durante 30 segundos e terá um creme fabuloso.

O procedimento é o mesmo para as outras receitas... Quando juntar carne (eu uso mais frango, coelho e perú) a quantidade é cerca de 50g, mas eu faço mais ou menos a olho e basta juntar a carne já limpa e cozê-la.

Outros peixes que uso são: dourada, linguado, robalo, peixe galo. O procedimento é o mesmo a menos que peçam na peixaria apenas os lombinhos/filetes e não precisam de os limpar depois de cozinhados.

Creme de alho francês:

- 1 alho francês pequeno (apenas o talo branco)
- 1 batata
- 50 g de peito de perú
- água q.b.
- 1 fio de azeite

Creme de cebola e espinafres:

- 1 batata
- 1 cebola pequena ou 1 chalota
- 8 folhas de espinafres
- 1 filete de linguado (50g)
- água q.b.
- 1 fio de azeite

Creme de abóbora:

- 1 batata
- o equivalente a 1 batata em abóbora
- 50g de peito de frango
- água q.b.
- 1 fio de azeite

Creme de courgette:
- 1 batata
- 1 courgette pequena (ou meia se for muito grande)
- 1 lombo de robalo
- água q.b.
- 1 fio de azeite


Espero que as receitas sejam úteis e que os vossos minis gostem. Dúvidas, dicas e sugestões, estou disponível através de mensagem na página do Facebook ou através do nosso email: encomendaslachef@gmail.com






















quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Morangos com natas batidas em cama de suspiros e notas de groselha

Isto até parece ser complicado, com o nome pomposo que lhe dei! Mas achei que ficava bem e descreve todos os ingredientes utilizados para fazer esta sobremesa ULTRA rápida.
A receita é da minha amiga S. e hoje, depois de a ver fazer, experimentei a minha sorte. Fácil, fácil e de encher o olho.
É boa servida muito fria e podem fechar um jantar com amigos assim.
Quem disse que sou só eu que ensino receitas e invento? Pois é... hoje fui eu aluna, mas quis logo partilhar convosco!

Para 1 pessoa/taça individual:

2 suspiros (Lá chegaremos à receita de suspiros um destes dias... Está prometido!)
4 morangos
1 pacote de natas 200 ml (que vão sobrar para outras taças)
2 colheres de café de groselha concentrada

Lave bem os morangos, corte-os em quartos e depois corte cada quarto em pedacinhos muito pequenos. Bata as natas com a batedeira electrica até ficarem chantilly. Pode adicionar uma ou duas colheres de açúcar para adocicar o preparado.
Esmigalhe os dois suspiros com a mão e disponha no fundo da taça ou do copo onde vai servir. Acrescente os morangos, cubra-os com 3 ou 4 colheres de sopa de chantilly (ou a gosto) e finalize com um toque de groselha, directa da garrafa (não precisa diluir).

Leve ao frio para ficar bem fresca e tire só na hora de servir.

Deixo-vos duas fotos para verem a perspectiva de lado que fica bem bonito. Sugiro até que sirvam num copo, para ter um efeito ainda mais apetecível :)














quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Peitos de frango no forno com molho de laranja

Eu prometi que me ia regrar mais em relação aos posts e às receitas.... Cá estou eu!
E trago-vos uma receita que me pediram no Facebook, porque eu tinha colocado uma fotografia e perguntaram-me o que era.
É daqueles pratos que dá zero trabalho a fazer e que sabe bem, mas bem. E se sobrar, no dia seguinte pode fazer uma sandwiches e levar para a praia ou para o trabalho... Isto porque em relação à comida, o meu lema é : nada se perde, tudo se transforma.
Mas não percamos mais tempo para saber como se prepara esta delícia... :)


500g de peitos de frango
5 colheres de sopa de óleo
5 colheres de sopa de azeite
sumo de 1 laranja
raspa de 1 laranja
1 cebola média
piri-piri moído a gosto
tomilho a gosto
sal q.b.


Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Tempere os peitos na tábua com sal e piri-piri. Descasque e pique finamente a cebola. Disponha o frango num tabuleiro de forno e adicione o óleo, o azeite e a raspa de laranja. Junte a cebola, o sumo e termine com tomilho.
Leve a assar por cerca de 20 minutos, mas vá verificando, porque todos os fornos são diferentes.

Acompanhe com arroz de açafrão, por exemplo! :)





terça-feira, 27 de agosto de 2013

Muito trabalho e falta de posts...

Resolvi vir aqui hoje justificar a minha falta de posts e novas receitas, dicas e cusquices.
Tenho andado a mil à hora este mês de Agosto, ao contrário do que seria de prever, e sem muito tempo para novas criações.
Enquanto todos se queixam da crise e da falta de trabalho, eu resolvi mandar as férias de férias e arregaçar as mangas: um novo projecto culinário que me ocupa mais de metade dos meus dias, cinco dias por semana, as encomendas de baptizados, lanches, jantares e packs semana.
No entanto, queria pedir desculpa por não andar "na linha" no que respeita ao blog, e andar a falhar convosco. A partir de amanhã, espero conseguir voltar a publicar um post por dia, como era meu hábito e dar-vos novas receitas e coisas boas!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bacalhau à Braz

Há comidas que foram feitas para comer directamente do tacho. Verdade! Já experimentaram comer um bom estufado ou uma boa massa do tacho, só na ideia de provar e de repente parecem uns alarves em frente ao fogão porque não conseguem parar? Pois a mim já me aconteceu várias vezes. E este bacalhau de hoje tem isso... apetece tirar só mais um bocadinho para ter a certeza que está mesmo, mesmo bom. A cebola que alourou perfeitamente no azeite, crepitando alegremente, o cheiro da salsa fresca acabada de cortar, a quantidade certa de ovos para deixar o prato bem húmido e absolutamente irresistível.... NHAM!
Já me disseram que cozinhar bacalhau é difícil porque geralmente fica seco e sem graça. Eu não concordo. Acho que todos os pratos de bacalhau têm o seu "quê" especial e são todos um deleite para o palato.
Esta receita é simples de fazer e bastante rápida. Confiram:


500g de bacalhau demolhado e desfiado
350g de batata cortada em palha
1 cebola grande
3 ovos
azeite q.b.
sal grosso q.b.
salsa fresca a gosto

Cubra o fundo de um tacho com uma camada generosa de azeite e quando este estiver quente, adicione a cebola, cortada em meias luas fininhas. Deixe alourar e adicione as batatas. Frite-as neste preparado e junte o bacalhau. Tempere com sal a gosto e verifique se necessita de mais um fio de azeite.
deixe cozinhar em lume brando, até as batatas e o bacalhau estarem bem envolvidos com a cebola e o azeite. Pode retirar um pouco de bacalhau para confirmar a cozedura.
Bata levemente os três ovos numa taça e, assim que desligar o lume, adicione-os ao preparado, envolvendo rapidamente e muito bem. Deve ficar húmido e os ovos não devem cozinhar.
Pique salsa fresca a gosto e polvilhe para finalizar o seu prato






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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Frango oriental no forno com notas de pimenta rosa

"Diz que eu sou assim a modos que super fã de sabores orientais" (diz também que isto foi de um Português correctíssimo - e, note-se, propositado -  e se a minha querida Professora da dita língua me estiver a ler, dá-me com um halls de laranja na cabeça).
Assim sendo, os meus desvarios passam por comprar coisas (sim, que eu não faço a menor ideia do que são na realidade, porque os Senhores de olhos em bico escrevem em caracteres que para mim são, literalmente, Chineses) e trazer para o conforto da minha cozinha para experimentar. E depois misturo tudo, e vou cheirando e provando e acrescentando e fica bom. Não sei explicar como, mas fica. Resulta mesmo. Claro está que em seguida tenho que ir escrevinhar tudo nas costas do talão do supermercado para não me esquecer de nada...
Muitos desses talões desaparecem antes de eu os conseguir passar a limpo para o meu livro de receitas, mas esta, eu fixei... :)
Vamos a isso?


500 g de peito de frango
4 colheres de sopa de óleo Japonês (perguntei e foi assim que me traduziram os gatafunhos)
2 colheres de sopa de azeite
4 colheres de sopa de Sakê
2 colheres de sopa de molho agridoce (têm frascos preparados para os crepes...uma maravilha!)
1 colher de sopa de molho de sopa
1 quadrado de cerca de 2cm de gengibre fresco
Sumo de 1 lima
1 colher de chá de wasabi
1 colher de chá de pimenta rosa em grão
Sal grosso q.b.


Tempere os peitos (já limpos) na tábua com sal grosso a gosto.
Coloque numa travessa de ir ao forno e junte: o óleo, o azeite, o Sakê, o molho agridoce e o sumo de lima. Agite ligeiramente com uma vara de arames, apenas para misturar os líquidos. Dilua o wasabi no molho de soja e adicione também. Por fim, rale por cima de tudo isto o gengibre fresco e finalize com a pimenta rosa.

Leve ao forno por cerca de 20 minutos e delicie-se! :)
Pode servir com uma salada e um arroz de lima. Veja a receita AQUI

























segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Arroz doce

Depois de um fim de semana dedicado apenas à família, volto em força à cozinha. Hoje o dia começou cedo e foi muito preenchido daí este post ser tão tardio. No entanto, não queria deixar de vos deixar uma receita nova para vos adoçar a semana...
Hoje resolvi experimentar fazer arroz doce e ficou tal e qual com o sabor que eu esperava: colher após colher apetece que não acabe!
Uma receita simples, tradicional, mas muito saborosa.
Dica importante para esta receita: arroz carolino! ;)


1 copo de arroz carolino
2 copos de água
2 copos de leite
1/2 copo de açúcar
2 gemas de ovo batidas
1 pitada de canela em pó
1 pitada de sal
raspa de limão


Num tacho ferva a água com o açúcar e o limão. Junte o leite, a canela e o sal. Quando voltar a ferver junte o arroz e deixe cozinhar em lume brando. Quase a terminar a cozedura junte os ovos e mexa rapidamente e muito bem para que fiquei totalmente incorporados.
Quando estiver pronto, disponha em taças individuais ou numa grande e arrefeça. Leve ao frio para solidificar e se quiser polvilhe com mais canela por cima, a seu gosto.















quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Hamburguer com mousse de foie e confit de cebola

Eu adoro confit de cebola e acho que é um complemento óptimo para enaltecer alguns pratos. Um peito de pato, uma boa carne, uns cogumelos recheados e apenas com um toque de confit... as possibilidades são infinitas!
Ontem experimentei fazer um hamburguer com mousse de foie e achei que o confit ia ligar na perfeição, até porque quando sirvo foie, sirvo com cebola confitada.
Espanquei a carne, cantei para ela, temperei-a com amor e carinho e saiu uma bola de 220g ligeiramente achatada nos "pólos" e com um aspecto tão suculento que podia ter sido comida logo assim. Mas não... resolvi dar-lhe um toque de fogo muito alto, apenas para tostar de um lado e do outro, deixando o interior mal passado.
Estava apenas... divinal!
Claro está que estas coisas "para-lá-de-munta-boas" eu tenho que partilhar convosco!


450g de carne de novilho picada
30g de mousse de foie gras (sem grumos)
4 colheres de sopa de cebola confitada
2 colheres de chá de molho Inglês
sal grosso q.b.
pimenta preta moída q.b.

Na tábua de corte misture a carne com a mousse de foie e tempere com sal, pimenta e o molho Inglês.

Amasse bem com as mãos, de forma a misturar tudo e molde em bolas que achatará ligeiramente na parte superior.
Ponha uma frigideira anti aderente ao lume e quando esta estiver quente, coloque a carne e cozinhe-as cerca de 1 minuto de cada lado. Ficará tostada por fora, húmida e pouco cozinhada por dentro.
Retire e finalize com duas colheres de sopa de confit de cebola por cima.






















segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Salada morna de alho francês e tomate



No Sábado foi dia de petiscada cá em casa, com pessoas muito especiais.
Adultos e crianças em roda da mesa a fazer barulho, as conversas que se sobrepõem e comida. Muita comida.
Servi onze petiscos diferentes e assim todos picaram o que quiseram. Uma das coisas que fiz foi esta salada morna de alho francês e tomate, que é uma delícia. Muito simples de confeccionar e pode ser comida morna ou mesmo fria.
Pode também optar servi-la como acompanhamento de uns lombinhos de pescada, por exemplo.

1 alho francês
3 tomates (eu usei tomate em rama)
1 pacote de natas
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de molho inglês
1 pitada de sal
pimenta preta fresca moída q.b.

Lave bem e corte os tomates em cubos, e o alho francês em rodelas.
Aqueça o azeite num tacho e adicione os legumes.
Tempere com uma pitada de sal, pimenta e o molho inglês. Deixe cozinhar em lume brando cerca de 5 minutos. Adicione as natas e rectifique temperos. Deixe cozinhar por mais 5 minutos e retire.
Arrefeça à temperatura ambiente e sirva morna ou fria.


















































quarta-feira, 31 de julho de 2013

Queijo chèvre braseado com amendoins

Na Sexta-feira tive cá amigos a jantar e tinha comprado uns amendoins para usar numa entrada. Ainda não tinha pensado muito no assunto quando me ocorreu fazer uma variante de uma receita que tinha visto no 24Kitchen com queijo chèvre.
Gosto de fazer "coisas" e de ter vários sabores, texturas e aromas na mesa. Depois é cada um por si e, entre pica-pica e goles de vinho, a conversa flui e as gargalhadas tomam conta da noite.
Assim foi na Sexta-feira. A S. e o S. vieram cá e tivemos 7 petiscos. Um deles, este chèvre que não dá trabalho nenhum, é absolutamente delicioso e torna-se quase viciante.... uma entrada que ganhou fãs, pelo menos na nossa mesa ;)

4 rodelas de queijo chèvre com cerca 2 cm de espessura cada
1 mão cheia de amendoins
sal q.b.
pimenta q.b.

Numa frigideira anti aderente torre os amendoins (sem gordura), depois de temperados com sal e pimenta.
Retire-os, deixe-os arrefecer e pique-os finamente com uma faca.
Pegue nas rodelas de queijo e calque-as suavemente sobre os amendoins. Leve a brasear numa frigideira anti aderente, cerca de 8 segundos de cada lado, tentando derreter apenas o interior.








segunda-feira, 29 de julho de 2013

A receita original de molho bolonhesa

Quando me falam em leite, geralmente torço o nariz. Há muitos anos que deixei de beber e acho que não me faz falta nenhuma.
Em algumas receitas tenho mesmo que por, mas desde que não me saiba... caso contrário, não toco.
Andava eu contente nas minhas pesquisas e anotações e descubro que... a bolonhesa original leva leite! Ia-me caindo tudo... andei enganada durante anos e pelos vistos a cozinhar mal a receita. Ainda me tentei safar pensando que seria um artigo sem exemplo, mas investiguei mais a fundo e é verdade. E desengane-se quem pensa que leva spaghetti... leva tagliatelle. Menos mal, pensei eu...
Quando comecei a ler os ingredientes (novos) do original molho bolonhesa, tive que experimentar. E tenho que dar a mão à palmatória: é uma delícia!
E está devidamente registado na Câmara do Comércio de Bolonha.
Vamos a isso?

300g de carne de vaca moída
150g de pancetta
50g de cenoura
50g de aipo
50g de cebola
5 colheres de molho de tomate natural
1/2 copo de vinho branco
200ml de leite
sal q.b.
pimenta do reino q.b.

Pique a pancetta e cozinhe-a numa frigideira, deixando largar a própria gordura. Adicione a cenoura, o aipo e a cebola e deixe refogar. Acrescente a carne picada e deixe fritar.
Junte o vinho, o tomate e tempere com sal e pimenta. Deixe ferver por duas horas e durante esse período, vá acrescentando leite aos poucos. Rectifique temperos e sirva bem quente com tagliatelle.
(Eu só tinha spaghetti, por isso é o que vos mostro na foto e juntei pedaços de um tomate fresco, mas que não faz parte da receita original)
























































quinta-feira, 25 de julho de 2013

Molhos que todos devemos saber fazer!

Já há imenso tempo que ando para fazer este post e peço desculpa a quem já me tinha pedido dicas sobre molhos... De facto são fundamentais, dão jeito para mil e uma coisas e nem sempre sabemos onde ir buscar.
Não digo com isto que o meu molho Holandês é melhor que o da vizinha, mas eram as receitas da minha Avó e todas elas saem certinhas.
Comecei a pesquisar por entre livros e papéis com anotações uma receitas de molhos quando fiz a minha primeira lasanha e precisava de um molho béchamel. Ora se eu tinha feito tudo de raiz, não ia ser o molho a estragar tudo... por isso aventurei-me e saiu muito bem.
Béchamel dá para muita coisa: lombinhos de pescada, lasanha, folhados com frango... enfim! O molho Holandês é essencial para uns bons ovos benedict e por aí fora...
Por isso, aqui ficam algumas receitas, que esperam que sejam úteis.
Como sabem, cozinho sempre as minhas sugestões e fotografo-as para vocês verem, mas tanto molho não dava para guardar, por isso... a foto não corresponde! É a minha heroína, a Julia Child ;)

Molho Holandês:
2 gemas
150 g de manteiga
1 colher de sopa de água morna
gotas de sumo de limão
sal q.b.
pimenta preta q.b.

Num tacho coloque água e uma taça por cima, sem que está toque no líquido (para cozinhar em banho-Maria). Aqueça até estar quase a ferver.
Na taça misture as gemas, a água e tempere com sal e pimenta. Bata com uma vara de arames até o molho começar a engrossar.
Vá juntando pedaços da manteiga e mexendo bem até que esta derreta, até terminar toda a manteiga disponível. Desligue o lume e junte umas gotas de sumo de limão, enquanto continua a bater.


Molho Béchamel:
3 colheres de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de farinha
leite q.b.
sal q.b.
pimenta preta q.b.
noz moscada q.b.

Num tacho derreta a manteiga e adicione a farinha, mexendo sempre com uma vara de arames. Vá juntando leite aos poucos, nunca parando de mexer. Tempere e deixe cozinhar até o molho engrossar, verificando sempre que fica com uma textura suave e sem grumos. Atenção! Não deite muito leite de cada vez, para não aguar o molho.


Aioli:
2 dentes de alho
2 colheres de chá de mostarda Dijon
2 gemas
2 dl de azeite
1 colher de vinho do Porto seco
sal q.b.
pimenta q.b.
gotas de sumo de limão

Misture o alho, o sumo de limão, a mostarda e tempere com sal e pimenta. Junte as gemas e bata com uma vara de arames. Adicione o azeite, primeiro em gotas e depois em fio, nunca parando de bater. Junte o Porto e misture bem.






Julia Child e o seu maior fã, o marido, Paul


















terça-feira, 23 de julho de 2013

Cogumelos Paris recheados

Tenho tido muita gente a jantar cá em casa, agora que não saio por causa da baby C. E apesar de amar cozinhar, nem sempre temos as ideias a fluir como gostaríamos. Tenho tido uns dias de trabalho bastante ocupados e quando chega a altura de fazer o jantar, nem sempre tenho tempo de me dedicar a uma ou outra receita que tinha em mente. Isto da falta de tempo aliada a dois ou três ingredientes que sobraram e que estão abandonados no frigorífico, pode despoletar bons petiscos. E foi isso que aconteceu a 3 fatias de bacon, meia dúzia de cogumelos e a um restinho de mostarda de groselha.

6 cogumelos Paris limpos e sem pé
2 tiras finas de bacon (a 3ª comi...)
6 colheres de chá de queijo creme
3 colheres de café de mostarda de groselha.

Limpe e arranje os cogumelos. Em seguida, corte as fatias de bacon em pedacinhos pequenos. Aqueça uma frigideira anti aderente sem gordura nenhum. Quando esta estiver bem quente, frite o bacon até ficar crocante.
Recheie os cogumelos com o bacon, uma colher de chá de queijo creme por cada um e meia colher de café de mostarda de groselha. Por fim, leve os cogumelos à mesma frigideira onde fritou o bacon e salteie-os.







sábado, 20 de julho de 2013

Mercadices

Para o dia começar bem todos temos os nossos rituais e requisitos. Eu tenho vários, como toda a gente. Mas ir ao Mercado é uma garantia de me "por para cima"! Adoro, desde sempre.
No Inverno há manhãs que custa imenso levantar o esqueleto da cama para ir rapar um frio do outro mundo e trazer 6 cogumelos e uma tranche de abóbora. Eu percebo. Mas chegando lá, há qualquer coisa de mágico que me invade e fico automaticamente bem disposta. A energia, as cores, os risos, as conversas de banca em banca, os aromas... tudo me envolve e faz de mim uma pessoa genuinamente feliz.
Hoje, cheiaaaaa de sono, rabugenta com  o vizinho que insiste numas obras complexas que todos os dias dão início a uma cacafonia medonha por volta das 8h00, lá me pus a caminho. Uma paragem obrigatória no Cacau onde bebi café e troquei dois dedos de conversa. Depois comecei o meu ritual: carne, peixe, aves, especiarias, frutas e legumes. Conversas sem pressa e deslumbramento por todos os sítios onde passo (quase como se de uma primeira visita se tratasse). Passei pelas flores mas hoje deviam ter bónus porque estavam o dobro do preço de ontem... coisas!
Demorei umas duas horas nesta minha passeata (porque amanhã não há e a malta precisa de voltar com as energias carregadas) e cheguei a casa a cantarolar. Já arrumei os meus cestos, já provei algumas coisas e achei que tinha que partilhar convosco esta sensação maravilhosa.
Tenho pena de ver os mercados com menos gente do que seria de esperar. Tenho pena que ajudemos mais a economia externa do que os nossos agricultores que tem coisas TÃO boas! Tenho pena que todos falem em poupança e se vão abastecer a hipermercados e tragam carne em embalagens com 3 dias de refrigeração e paguem o dobro.
Vá lá... venham mais ao mercado! Os produtores  e os comerciantes agradecem. O vosso palato e a vossa carteira, também.


Mas as imagens valem mais que qualquer palavra minha, por isso....


























































sexta-feira, 19 de julho de 2013

Spaghetti nero com cubos de salmão fresco

Vocês sabem que eu sou adepta de comida de conforto, mas ultra saborosa. Foi por isso que ontem decidi fazer um prato que não passava cá em casa há alguns anos. Spaghetti nero com lombos de salmão fresco.
Aproveitei o fim de dia mais ameno, peguei na miúda e rumei em busca de um pacote de massa. Antes era mais difícil, só encontrava em duas ou três lojas em Lisboa. Hoje em dia, como quase tudo, já se vê à venda num grande hipermercado. Aproveitei que ia comprar duas ou três coisas ao dito sítio para verificar se o afamado esparguete por lá andava. E sim! Mas continua caro. O mais barato custa 2,67. E são 500g. Mas vale a pena... ficou delicioso, o B rejubilou de alegria e tivemos (mais) um jantar perfeito.
Demora 10 minutos a preparar, faz um vistão e o sabor é maravilhoso... vamos a isso?

500g de esparguete preto (com tinta de choco)
400 g de lombos de salmão completamente limpos
1 limão
1 lima
1 colher de chá de molho inglês
1 colher de chá de molho de soja
1 colher de sopa de azeite extra virgem
piri-piri caseiro a gosto
sal q.b.

Ferva água num tacho largo (para a massa não ficar toda colada) e coza a massa por cerca de 7 minutos.
Enquanto isso, prepare o salmão. Numa tábua de cozinha corte os lombos em cubos, passe-os por água e sacuda bem. De volta à tábua, tempere com sal a gosto, o sumo de um limão, a raspa de uma lima, o molho inglês e o de soja. Adicione umas gotas de piri-piri, se desejar.
Envolva tudo cuidadosamente com as mãos e aguarde pela cozedura da massa.
Quando estiver pronta, escorra-a e passe-a por um fio de azeite extra virgem. Coloque numa taça e adicione o salmão. Misture cuidadosamente para não esfarelar o peixe e sirva :)



















































quarta-feira, 17 de julho de 2013

Hamburguer de novilho com azeite de caril e massa fresca

Isto de ter que ter imaginação para apresentar em propostas, para miúdos e graúdos, para fazer caterings diários e ainda tratar do jantar cá de casa, não é pêra doce.
Não digo isto em jeito de queixume, mas sim num grito que tenta parar o turbilhão de ideias que atravessam a minha cabeça constantemente. Comida, receitas, inovação, petiscos, pratos de forno, amuse- bouche, jantares formais e receber amigos.... dá para tudo e o registo muda várias vezes ao longo do dia.
Mas há dias em que o cansaço nos invade de uma maneira inexplicável que começa nos pés, amolece o corpo todo e só nos apetece ter tudo pronto e mergulhar no sofá sem pensar em mais nada. Mas ainda há o jantar... e tem que ser bom, suculento, saboroso e reconfortante. Estes hamburgueres são isso tudo e mais um bocadinho :)

Para 2 pessoas:

500 g de novilho picado
250 g de massa fresca
5 colheres de sopa de azeite
2 colheres de chá de caril em pó
1 malagueta
5 gotas de sumo de lima
sal q.b.

Ferva água  e coza a massa fresca em 3 minutos, para ficar al dente.
Numa frigideira grande aqueça o azeite e junte o pó de caril. Adicione a malagueta e disponha os hamburgueres. Cozinhe cerca de 2 minutos de cada lado e verá que os sucos da carne começam a soltar-se e a ligar-se ao azeite. Tempere com sal de um lado e do outro (quando os virar) e finalize com o sumo de lima.
Vá agitando a frigideira, de modo a que todos os sabores fiquem bem misturados.
Entretanto, salteie a massa num fio de azeite bem quente com um dente de alho picado.
Sirva de imediato e opte por acompanhar com uma salada verde, por exemplo :)














segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tarte de amêndoa

Mais uma delícia que aprendi no último curso que fiz e que é óptima.
Nunca fui muito fã de doces, apesar de ter que os fazer. Seja por trabalho ou porque recebo amigos em casa, há sempre uma altura em que me deparo com a sobremesa.
Há alguns em que não toco mesmo, por achar que são demasiado enjoativos ou porque não me atraem de todo. Tarte de amêndoa foi uma coisa que sempre ficou no limbo... já comi boas, já comi algumas de fugir. Por isso, para minha segurança e daqueles que me rodeiam (porque o meu humor transforma-se quando algo me passa pelo estreito e não me agrada), acho sempre mais prudente não pedir sobremesas.
No curso, como é óbvio, temos que provar tudo o que é feito.
Primeira impressão foi: tem um aspecto divinal!
Segunda impressão: Parece nougat...!
Terceira impressão: Continua a ter um aspecto divinal e eu vou ter mesmo que provar!

Assim sendo, provei, comprovei e repeti: uma delícia.

Massa:
200 g de farinha
50 g de açúcar
Manteiga q.b.
2 colheres de sopa de água

Recheio:4 ovos pequenos
100 g de açúcar
150 g de miolo de amêndoa ralado
1 cálice de licor de amêndoa amarga
1 limão

Toffee de cobertura:150 g de açúcar
150 g de amêndoa com pele inteira
150 ml de natas

Pré-aqueça o forno a 180º C.
Misture a farinha e o açúcar e vá juntando aos poucos manteiga previamente amolecida, até obter uma espécie de areado.
Pode fazer esta mistura num robô.
Adicione a água e ligue a mistura toda. Quando a mesma não colar aos dedos, molde-a em bola e deixe repousar 10 minutos.
Estenda a massa com um rolo (não se esqueça de enfarinhar a bancada/superfície onde o fizer) e forre uma forma de tarte com fundo amovível.
Pré coza a massa no forno durante 15 minutos.
Entretanto, junte os ovos e o açúcar e mexa bem com uma vara de arames. Adicione a amêndoa ralada, o licor e a raspa do limão. Misture muito bem e verta sobre a massa. Leve de novo ao forno por mais 20 a 25 minutos.
Por fim, prepare o toffee. Leve a lume moderado o açúcar e deixe caramelizar enquanto fatia as amêndoas com pele. Junte as natas e as fatias de amêndoa ao caramelo e agite suavemente (não mexa o caramelo com uma colher porque deixa entrar ar e criar pontos de açúcar duros e difíceis de diluir). A meio tempo da cozedura da massa já com o recheio, cubra a tarte com este preparado e termine o tempo de forno.

















































sexta-feira, 12 de julho de 2013

Bola de enchidos e espinafres

Se há coisa que eu gosto é de bola de carne e enchidos. Mas não é uma qualquer... é a da minha Bisavó. Como já há muitos anos que não a como feita por ela, às vezes aventuro-me a cozinhá-la eu.
Qual não é o meu espanto quando, no curso de cozinha a que fui na Terça, uma das receitas era bola... mas de enchidos e espinafres!
Ficou uma verdadeira delícia e muito suculenta.
Vou partilhar a receita convosco, que é facílima e muito saborosa :)

150 g de pão (pode ser do dia anterior)
100 g de enchidos/carnes frias
100 g de espinafres em folha
100 g de farinha
2 colheres de fermento em pó
6 colheres de sopa de manteiga
1,5 dl de água
4 ovos
sal q.b.
pimenta preta fresca q.b.

Pré aqueça o forno a 180º C.
Tire a pele dos enchidos e corte em pedaços. Coloque-os no robô de cozinha, juntamente com os pedaços de pão e os espinafres. Triture tudo. Acrescente a farinha, o fermento em pó e a manteiga e volte a passá-los no robô até ficarem bem ligados. Junte a água e misture mais uma vez (ainda no robô), até ficar macio.
Separe as gemas das claras e junte as gemas ao preparado, que vai misturar uma última vez. Coloque numa taça.
Bata as claras em castelo e envolva-as na massa que preparou. Tempere com um pouco de sal e pimenta (cuidado que os enchidos já são salgados).
Unte bem um tabuleiro e leve o preparado ao forno durante 20 a 25 minutos




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mais um curso, mais umas delicias!

Ontem foi de dia de mais um curso na Academia Vaqueiro, pela mão do Chef Pedro Niny. O tema foi Party Food e levei comigo um leitor do blog, o Célio! Isto porque eu tinha lançado uma passatempo que tinha como prémio um curso de cozinha... e foi dia de ir saborear este presente tão útil!

Para variar, a organização do curso estava muito bem preparada e os pratos bem pensados. Uma turma bem disposta e com muita gente gira e cheia de vontade de aprender.

As conversas começaram, as gargalhadas estiveram presentes e no final, saímos todos a ganhar: um jantar com o que tínhamos cozinhado e mais enriquecidos a nível de conhecimentos culinários. Eu ganhei mais um bocadinho porque tive o enorme prazer de conhecer ao vivo e a cores um seguidor aqui do nosso cantinho. E isso, garanto-vos, é brutal e impagável! Obrigada Célio :)

Um curso que aconselho e onde, de certeza, se vão divertir muito.

Aqui ficam algumas imagens do que preparámos e, aos que não participaram, espero que para a próxima não falhem... podem ser vocês a vir ao curso! ;)




Bola de enchidos e espinafres








Creme de cenoura e castanha com palitos folhados de pasta de azeitona e parmesão








Palitos crocantes de frango e cereais






Almondegas de carne e mozzarella no forno







Tarte surpresa de legumes com massa filo e sementes de sésamo






Tarte de amêndoa






Happy! :)